domingo, 27 de setembro de 2015

Refrigerantes: por que evitá-los?

Uma das principais características dos refrigerantes é o poder que sua imagem tem diante das pessoas. Afinal, quem resiste a um refrigerante geladinho em um dia de muito calor? Em contrapartida, a bebida, muito popular em todo o mundo, possui muitas carências nutricionais. Mas, como um produto que causa tantos males à saúde, pode parecer tão bom?  

De acordo com a nutricionista do Hospital Samel, Janice Petillo, “o refrigerante contém ingredientes que nada contribuem para a saúde. O açúcar ou adoçante, no caso dos light ou zero, provocam a queima de vitaminas e minerais da dieta. Em excesso, o refrigerante aumenta as taxas de glicose e triglicerídeos. É uma bebida viciante, devido à presença de cafeína”.


Outro ingrediente perigoso é o ácido fosfórico. Ele reduz a absorção de cálcio, podendo comprometer a manutenção da massa óssea. Além disso, são ricos em corantes, acidulantes, conservantes e possuem alto teor de sódio, que causa retenção de líquidos, elimina cálcio e reduz a disponibilidade de magnésio na circulação, facilitando a formação de gordura corporal.

“É uma bebida nutricionalmente pobre, por apresentar apenas calorias vazias, ou seja, aquelas que não oferecem nenhum benefício. Além disso, contribui para o aumento de peso e o aparecimento de celulites, que são células de gorduras inflamadas”, ressalta a nutricionista.

Bons substitutos

E quais bebidas podem substituir o refrigerante? Janice Petillo dá algumas dicas. Confira:
Água: Beber água como sua principal fonte de líquido é ideal para um estilo de vida saudável, porque seu corpo é em grande parte, composta de água e é necessária para as funções vitais de um corpo saudável.

Chá: O chá é um substituto valioso para refrigerantes diet por causa de seus benefícios para a saúde. O chá verde, em particular, está associado ao risco reduzido de vários tipos de câncer, como de pele, mama, pulmão, cólon, bexiga e esôfago, além de auxiliar na redução de peso, devido seu efeito antioxidante.

Leite: O leite é alternativa saudável ao refrigerante diet. O cálcio, vitamina D, potássio, proteína e outros minerais presentes na bebida ajudam a promover ossos fortes, dentes e funções corporais saudáveis. 

“Dietas ricas em potássio podem ajudar a manter a pressão arterial e dietas ricas em vitamina D podem ser uma grande aliada para a absorção de cálcio em nosso organismo. Escolha alimentos com baixo teor de gordura ou leite desnatado para reduzir as calorias e gorduras saturadas”.

 Suco: Embora o suco contenha mais calorias do que o refrigerante diet, ele também contém fitonutrientes, que são compostos encontrados em frutas, legumes e outras plantas que têm propriedades de combate à doença e ação preventivas às doenças. 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A cor dos alimentos e sua importância para a saúde

“Quanto mais cor no prato, melhor!” Quem nunca ouviu essa expressão?
Já dizia a sabedoria popular, e também os nutricionistas, que nosso prato deve estar sempre recheado de alimentos coloridos. Uma alimentação balanceada é o segredo para ter uma boa saúde, e um prato bem colorido é uma garantia disso.
A cor dos alimentos revela parte de sua composição nutricional e pode ser uma boa referência para montar refeições balanceadas. De acordo com a nutricionista do Hospital Samel, Katiucia Naiara, “os alimentos coloridos são ricos em energia e naqueles bem-vindos antioxidantes antienvelhecimentos e podem oferecer ao nosso organismo compostos bioativos, que são aquelas substâncias que proporcionam vários benefícios à saúde”.



Os pigmentos representam muito mais do que apenas diferenciar um alimento do outro: possuem nutrientes com características distintas. Frutas, hortaliças e legumes possuem em sua composição, além de macronutrientes – proteínas, carboidratos e gorduras -, pigmentos como clorofila, carotenoides, curcumina, betalaínas, licopoteno, betacaroteno, entre outros.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ingerir cinco porções diárias, variando nas cores,  o ideal. “Dessa forma, fortalecemos nosso sistema imunológico e nos preparamos para combater substâncias cancerígenas e muitas outras doenças”, ressalta a nutricionista Katiucia Naiara.

Alimentos vermelhos

O licopeno é a substância responsável pela cor vermelha (ou avermelhada) dos alimentos e age como antioxidantes. Tomate, melancia, morango, cereja, caqui, goiaba vermelha e framboesa são alguns exemplos de alimentos que contém a substância. Sendo fontes de carotenoides precursores de vitamina A.
Recentemente um estudo da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, apontou que alimentos vermelhos, repletos de antioxidantes, ajudam na produção de neurônios e turbinam a memória. Eles ajudam a eliminar o estresse oxidativo, reduzindo os riscos de desenvolvimento de doenças tais como câncer, diabetes, Alzheimer e Parkinson.


Alimentos verdes

A coloração verde de alguns alimentos como abacate, folhas verdes e abobrinha, é resultado da grande quantidade de clorofila presente, cujos efeitos no organismo são inibição dos radicais livres, combate a substâncias cancerígenas, proteção do cabelo e da pele e desintoxicação das células.
O pepino, pimentão, couve, agrião, kiwi, por exemplo, podem prevenir doenças como o câncer, pois têm a capacidade de aumentar a energia das células e do nosso organismo. Eles contêm fitoquímicos, como os isotiocianatos, que ajudam a prevenir doenças.
Além disso, possuem luteína e zeaxantina, substâncias que blindam o organismo contra o câncer de colo e reduz o risco de degeneração macular, que vem atingindo cada vez mais pessoas em idade avançada.

Alimentos laranja

O betacaroteno é a substância responsável pela cor laranja de algumas frutas e verduras e também possui função antioxidante. O betacaroteno é quem dá origem à vitamina A no organismo, que é importante para o bom funcionamento da visão, o vigor da pele, a força de cabelos e unhas e a prevenção de infecções.
A substância também é responsável por manter o bronzeado duradouro. Suas principais fontes são damasco, abóbora, cenoura, manga e mamão.



Alimentos amarelos

Frutas como maracujá, abacaxi e laranja são importantes aliadas da imunidade. As frutas mais ácidas e cítricas são fontes de vitamina C, nutriente que aumenta a resistência a doenças. Também possuem antioxidantes que ajudam na resistência de ossos, dentes, tendões e parede dos vasos sanguíneos.

Alimentos roxos

Ameixa, beterraba, figo e uva são exemplos de alimentos roxos cujo principal nutriente é o ácido elágico, responsável pelo retardamento do envelhecimento e neutralização de substâncias cancerígenas. 



terça-feira, 28 de julho de 2015

Produtos Diet, Light e Zero: Você sabe a diferença entre eles?

Geralmente, quando vamos fazer compras no supermercado, nos deparamos com uma grande variedade de marcas e tipos de alimentos que são apresentados nas versões tradicional, diet, light e zero. Essas opções costumam causar confusão na hora da compra e aumentam a cada dia. Mas, afinal, qual deles ajuda a emagrecer, contém açúcar ou gordura?

Janice Petillo
Nutricionista do Hospital
Para esclarecer essas frequentes dúvidas, o Blog Conexão Saúde entrevistou a nutricionista do Hospital e Maternidade Samel, Janice Petillo, que explicou detalhadamente e diferença entre eles.

Light x Diet x Zero
Segundo a nutricionista, os produtos diet são isentos de determinado ingrediente, como o açúcar, o sódio, a proteína ou a gordura. “Esses alimentos são desenvolvidos para atender a grupos específicos de portadores de doenças metabólicas, como diabetes ou dislipidemias (presença de níveis elevados de gordura no sangue), por exemplo”.
Janice Petillo explica que nem sempre os produtos diet são indicados para quem deseja perder peso, pois, muitas vezes, possuem um valor calórico maior do que os alimentos que contém açúcar.

Para os portadores de diabetes, a nutricionista recomenda não exagerar no consumo desses alimentos. “O ideal é que o diabético tenha uma alimentação à base de fibras, incluindo frutas e verduras”.
Os alimentos light são recomendados para àqueles que se preocupam com o seu bem estar e a manutenção da saúde, ou, ainda, para aqueles que pretendem perder peso. No entanto, devem ser consumidos sem exagero. “Para atingir o efeito desejado, os alimentos light devem ser consumidos moderadamente, pois nem todo alimento light tem a finalidade de provocar o emagrecimento”.
Esses produtos reduzem a quantidade de calorias, gordura, açúcares, sódio ou outro nutriente em relação ao produto tradicional, e em geral, o produto light tende a reduzir em 25% o valor de algum destes nutrientes.
Já os produtos zero, “são aqueles que apresentam a isenção de um componente. Se a isenção for de açúcar, também apresenta redução ou restrição de calorias”.
O consumo dos produtos zero deve ser feito por indicação de médicos ou nutricionistas, pois, segundo Janice Petillo, “mesmo que tenha 0% de calorias, não significa que o alimento tenha redução de gorduras e sais minerais, com indicação de consumo para quem pretende reduzir medidas. Diabéticos também podem consumir, mas, apenas se o alimento for zero de açúcar ou sacarose.
Mas, lembre-se: a leitura de rótulos na hora da compra é fundamental para que não ocorram confusões.


terça-feira, 14 de julho de 2015

Dieta Detox: o que é e como funciona?

Estresse, alimentação industrializada, uso de medicamentos, poluentes contidos no ar, na água e nos alimentos... Diariamente estamos expostos a vários tipos de toxinas (substâncias contaminantes que provocam danos à saúde) que, em longo prazo, podem contribuir para o desenvolvimento de algumas doenças crônicas, como o câncer, por exemplo.

A dieta de desintoxicação, também conhecida como dieta detox, baseia-se no consumo de frutas, hortaliças, água, chás e misturas de suco que podem reduzir significativamente os efeitos negativos dessas substâncias no organismo humano.


A nutricionista do Hospital Samel, Janice Petillo, informa que “o consumo de alimentos ricos de antioxidantes, vitaminas e minerais estimula o funcionamento do fígado e o aumento da eliminação desses compostos pelos rins, o que auxilia na desintoxicação do organismo”.



Como e quem pode fazer a dieta detox?

A dieta detox é, basicamente, uma limpeza no organismo, e não deve ser comparada a dietas, cuja desintoxicação não seja o principal objetivo, devendo a dieta detox ser o início para outras.

Janice Petillo informa que a dieta é recomendada àqueles que têm dificuldade para dormir tranquilamente, sofrem de dores de cabeça e fadigas constantemente, causando ao final do dia, cansaso e desânimo, razão pela qual a dieta detox deve ser o primeiro passo para iniciar a mudança”.

E como reduzir a exposição às substâncias tóxicas?

Para reduzir a exposição a essas substâncias, a nutricionista indica:
  • Diminuir o consumo de alimentos industrializados;
  • Reduzir o consumo de carnes vermelhas, principalmente churrascos;
  • Consumir alimentos orgânicos;
  • Evitar alimentos em embalagens plásticas;
  • Trocar as panelas de alumínio pelas de inox no preparo das refeições;
  • Evitar fumar e consumir álcool, mesmo que em quantidades moderadas.

Quais alimentos podem contribuir na desintoxicação do organismo?

Em primeiro lugar, é preciso consumir água mineral e água de coco. É preciso lembrar que o organismo deve ser bem hidratado (pelo menos 2 litros de água por dia).

Além disso, Janice Petillo ressalta que é preciso consumir vegetais crucíferos, como couve, couve-flor, brócolis e repolho; usar temperos naturais que contenham alho, cebola, alecrim, orégano, tomilho, sálvia e açafrão; tomar chá verde; consumir sementes oleaginosas (castanhas, nozes, avelã, amêndoas) e suco verde, pois “possui clorofila, que ajuda na oxigenação do corpo, contribuindo na renovação celular e melhorando a disposição, além de atuar em outras funções”, ressalta.



Benefícios da detox

A desintoxicação do organismo traz muitos benefícios à saúde, entre eles:
  • Melhoria na saúde intestinal;
  • Melhoria no funcionamento do fígado;
  • Adquirir novos hábitos alimentares, altamente saudáveis;
  • Proporcionar sono de qualidade e tranquilidade;
  • Redução de enxaquecas devido a hipersensibilidades, diminuição das dores de cabeça diárias e eliminação das toxinas.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Descubra qual a circunferência abdominal ideal!

A gordura do abdômen é um tipo de gordura visceral, que envolve os órgãos, é a grande responsável pelas complicações associadas ao excesso de peso, como resistência à insulina, intolerância à glicose, pressão alta, aparecimento de diabetes tipo 2, e doenças coronárias, entre outros malefícios.

E como medir?
Para medir é bem simples. Basta utilizar uma fita métrica e, sem camisa, posicioná-la na altura do umbigo. É preciso relaxar o abdômen e expirar no momento de medir.

Qual a medida ideal?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a medida isolada da circunferência tem mostrado ser suficiente para estabelecer risco, sendo considerados os limites normais da circunferência até 90 cm para homens e até 80 cm para mulheres.

As chances de risco de sofrer doenças das coronárias (artérias que irrigam o coração) começam a aumentar quando a medida nas mulheres ultrapassa os 80 cm e nos homens, os 90 cm.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Quais alimentos ajudam a diminuir o colesterol?


Katiucia Naiara
Nutricionista do Hospital
Mesmo com a fama de ser um dos principais vilões da saúde, o colesterol possui importantes funções no organismo. Presente no sangue e em todos os tecidos, ele contribui para a produção do hormônio cortisol e hormônios sexuais, vitamina D, de ácidos envolvidos na digestão, além de ter papel importante na regeneração das células.

Também presente no organismo humano, e em diversos alimentos, tais como carnes, ovos e leite integral, o colesterol é indispensável para o funcionamento equilibrado das funções vitais, porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde.

Para entender o porquê dessa substância ser tão importante e ao mesmo tempo prejudicial, é preciso saber que há dois diferentes tipos de colesterol, e a nutricionista do Hospital Samel, Katiucia Naiara Rosas, explica a diferença entre eles.


Colesterol bom x colesterol ruim

De acordo com a nutricionista, “o colesterol bom, chamado de HDL (High Density Lipoproteins) protege o organismo, recolhendo o colesterol ruim depositado nos vasos sanguíneos para ser eliminado pelo fígado”. Já o colesterol ruim, chamado de LDL (Low Density Lipoproteins) aumenta por fatores como erro alimentar e excesso de peso, estando associado a outros fatores de risco como diabetes, tabagismo e pressão alta.” Se o nível do LDL estiver elevado, pode provocar o entupimento das artérias – aterosclerose, responsável por problemas cardiovasculares como infartos e derrames.


Quais alimentos podem ser consumidos por quem está com o colesterol alterado?

Tanto o colesterol bom quanto o ruim estão presentes no organismo humano. Katiucia explica que “cerca de 70% do colesterol que circula no sangue é sintetizado pelo organismo e os outros 30% são provenientes da alimentação”.

Para manter os níveis de colesterol equilibrado, a nutricionista listou alguns alimentos primordiais. Confira: